Como purista, normalmente uso o nó palomar para colheres e peixes artificiais atando-o directamente sobre a patilha das amostras. Nunca uso destorcedores. Já usei, mas deixei de usar. Os que existem no mercado não me parecem muito eficazes, devido ao seu tamanho e à resistência que causam na água. Este último efeito muitas vezes reduz a performance das colheres e dos peixes artificiais, especialmente os de menor tamanho e em águas limpidas. O único problema com esta estratégia é que após cada lançamento deve-se deixar a amostra rodar um pouco na ponta da cana para reduzir a memória na linha.
Relativamente aos peixes artificiais, há alguma discussão na escolha entre o nó rapala e o palomar. O rapala é claramente o recomendado, especialmente para os iscos da mesma marca. Pessoalmente prefiro o palomar, no entanto, há um cuidado especial a observar. Os peixes artificiais, e sobretudo os da marca Salmo (modelo hornet), são muito sensiveis à posição do nó na argola. O nó terá que estar centrado no meio da argola e depois tem que ser ligeiramente ajustado para a direita ou para a esquerda para se obter uma natação perfeita. Isto obriga a que o pescador tenha que realizar vários ajustamentos e testes na água para por o isco a funcionar de forma perfeita. E o cuidado não termina aqui e tem que se manter ao longo da pesca, pois após ao fim de alguns lançamentos, o nó tem tendência a deslocar-se. Enfim, ninguém disse que a pesca era fácil!
Para conhecer melhor o nó palomar, consultar site com versão animada em: http://www.netknots.com/html/palomar_knot.html
Para conhecer melhor o nó rapala, consultar site com versão animada em: http://www.netknots.com/html/rapala_knot.html
Para mais informações sobre linhas e nós, visitar site trutas.pt em: http://www.trutas.com.pt/linhas-trutas.html
Na tua opniao o nó rapala nao pode ser substituido por uma argola, como aquela que se usa para prender o destrocedor a madre do carreto?
Pode, mas eu não uso. Eu gosto de ter o mínimo de atrito possível à frente da amostra para ter uma natação o mais natural possível.
Se não está habituado a pescar no rio com peixes artificiais, aconselho que comece em poços fundos e em zonas de baixo nível de dificuldade para ganhar prática. Não se esqueça que o custo de perder um peixe artificial é muito superior ao de uma colher.
O ná rapala e basicamente o mesmo…e pensando bem sim e melhor ter o minimo atrito a frente do peixe artificial! Tou a aprender umas coisas!!
Cada rapala tem caracteristicas diferentes, trabalha a profundidades diferentes e deve ser trabalhada de forma diferente. Para rio, utilizo unicamente a original e countdown – videos em inglês disponiveis em http://www.trutas.com.pt/peixes-artificiais-rapala-salmo.html. Para informações mais detalhadas sobre todos os modelos e como pescar com os mesmos, recomendo o site da Rapala USA – obriga a uma leitura atenta – o único problema é que toda a informação está em inglês.
Essa é a recomendação standard para o countdown e a contagem é só para assegurar que o rapala vai ao fundo. Na prática, tem que se adaptar o trabalhar do isco às condições do rio. Eu evito seguir essa regra nos rios, pois perdiria muitos rapalas nas correntes. A minha recomendação vai no sentido de começar a trabalhar o peixe como se fosse uma colher, mas de forma mais irregular e a contra corrente – de forma a imitar um peixe ferido. Pratique e encontrará a solução certa quando elas começarem a morder!
Estive aqui a estudar um pouco, no site da rapala, mas fiquei com uma dúvida.
A grande diferença entre modelos e a profundidade a que cada uma deve ser usada?
Obrigado pela informação!
O peixe artificial deve-se deixar bater no fundo do rio, ou trabalha-se de forma igual a colher?
Obrigado pela explicação mais uma vez!
É sempre bom termos laguém que nos explique estas coisas!
Se uma colher fica presa numa corrente com facilidade quanto mais um peixe artificial…
Boas!
tenho já visto em outros posts em que utiliza a rapala x-rap na pesca as trutas, a animação que lhe faz é como se fosse outra amostra “comum” ou com toques de ponteira?
cumps.
Boa tarde e obrigado pela questão.
As X-Raps são iscos excelentes para serem recuperados como se fossem amostras “normais” – recuperação contínua – e com toques de ponteira – tipo jigging.
Eu, pessoalmente, pesco sempre os peixes artificiais com toques de ponteira, de modo a imitar os peixes feridos na perfeição.
Um abraço e boas pescarias,
Caro amigo “Trutas”
No grandes rios como Minho qual o tipo mais usual:
-amostra(colher)
-rapala
-minhoca(isco vivo)
-outro isco vivo
Às trutas:
– Rapala – corrico de barco
– Colher – spinning
– Mosca e streamers para os mosqueiros (com bons resultados em dias de eclosão)
e depois os iscos naturais para os restantes … aqui não sou grande especialista!!
Boa Tarde.
Uma pequena questao..Ja vi varias pessoas utilizarem um destrocedor para a colocaçao de amostras, seja esta rapala ou colher. Nao sei o porque da sua utilizaçao, possivelmente uma mais pratica troca de amostra sem necessidade de novo no? Sera essa opçao boa?
Cumprimentos.
Boas,
Eu prefiro a ligação directa à amostra sem destorcedor, mas há muita gente que o utiliza. O destorcedor permite trocas de amostra mais rápidas, redução do efeito memória na linha e permite um melhor trabalhar do rapala em todas as situações (o nó directo muitas vezes pode sair torto e o rapala não nada direito).
A vantagem do nó directo é que potencia o efeito de tracção da água, aumentando ligeiramente as rotações e vibrações.
No final do dia é uma questão de escolha e hábito.
Abraço,
Boas,
Desde ja obrigado pelo esclarecimento. Tenho de exprimentar com o destrocedor e ate mesmo o no palomar a ver no que da. Por enquanto tenho utilizado o no rapala e tem trabalhado bem as amostras.
Abraço.