Peixes em vinil – Storm WildEye Live

Peixes em vinil – Storm WildEye Live

Os peixes em vinil são uma das caracteristicas que mais diferenciam a marca Storm quando se fala de pesca desportiva a predadores, incluindo as trutas. Apesar desta marca produzir vários tipos de amostras, é nesta que se consegue destacar claramente relativamente à concorrência. Um passado de vários anos na construção deste tipo de iscos e uma boa regularidade em termos de qualidade, permitiu à Storm angariar uma reputação que tem seguidores por todo o mundo. Os produtos que esta empresa põe no mercado são concebidos com qualidade e obedecem a testes de eficácia realizados por profissionais de pesca em diferentes massas de água e para diferentes tipos de peixe. Como se isto não bastasse, a Storm pertence também ao grupo Rapala.

Dentre os peixes em vinil produzidos pela Storm, vamo-nos focalizar num modelo que me parece bastante interessante, que é o WildEye Live. O material no qual este peixe é construido, acaba por ser a sua maior fonte de vantagem competitiva na altura de atacarmos o local de pesca. A flexibilidade do vinil permite à amostra ter uma acção de natação muito próxima daquela que encontramos num peixe real. A cauda tem movimentos bastante pronunciados durante a acção natatória, que tendem a ser mais acentuados quanto mais rápida for a velocidade de recuperação. Por sua vez, o corpo da amostra, em vez de ser rigido, é extremamente flexivel. Este aspecto é uma vantagem considerável, pois o predador quando morde o isco tem a sensação de que efectivamente capturou uma presa real. Assim, o pescador consegue ter mais tempo para deixar o peixe morder o isco e cravar apenas quando ele já esteja bem inserido na boca do mesmo.

Este modelo está disponível em três tamanhos que devem ser seleccionados em função da massa de água a pescar e do tamanho dos peixes que pretendemos capturar. Os tamanhos são: 5 cm (3,5 gramas), 7,5 cm (7 gramas) e 10 cm (8,85 gramas). As cores disponíveis são várias, mas para a pesca das trutas considero, desde logo, que as melhores serão as que se assemelham às pequenas trutas, nomeadamente: a arco-iris, a Brook Trout e a Stocker Trout. A eficácia das cores é potenciada pelo facto de todas as amostras terem colorações que pretendem ser o mais naturais possíveis e também pelo facto de existir uma cobertura holográfica que potencia o nível de reflexão luminosa.

A eficácia destes peixes em vinil é assegurado por uma construção interna assente em dois anzóis: um anzol simples sobre as costas e outro triplo na barriga do peixe. Ambos os anzóis são da VMC e extremamente aguçados. A disposição dos anzóis permite que este isco possa ser utilizado de duas formas diferentes: numa acção de pesca de recuperação continua ou numa acção de jigging.

Para conhecer mais sobre como pescar com estes iscos, podem sempre visualizar os dois videos que se encontram abaixo e que apresentam duas situações diferentes de pesca. Estes videos foram retirados do YouTube e apresentam os WildEye Live a serem utilizados numa acção de spinning e numa acção de jigging.

O primeiro video é produzido pela marca e apresenta este modelo, procurando explicar como é que ele deve ser utilizado no spinning normal:

O segundo video é produzido por alguns pescadores profissionais de achigã e mostra como devem utilizar este isco numa acção de jigging:

Como nota final, há a salientar que estes iscos têm um elevado potencial, mas que ainda não comprovamos a sua eficácia na pesca às trutas em território nacional. Pensamos que, à partida, os locais mais aconselháveis para testar estas amostras serão os rios com maior caudal e as barragens. Já temos alguns encomendados (na cor truta arco-iris) e este ano iremos testar a sua eficácia junto das nossas trutas. Assim, brevemente devem ter comentários a este post para lhes relatarmos o que se passou e qual foi a reacção das nossas trutas 🙂

Entretanto, se já tiveram experiências com estes iscos na pesca às trutas e se quiserem partilhar, agradeço que deixem o vosso comentário a este post.

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Informação sobre o autor

Pescador de trutas desde os 18 anos. Tem uma forte dedicação ao spinning com colher e peixes artificiais, tendo pescado em Portugal, Espanha e no Reino Unido. Actualmente, pesca sobretudo na zona do Minho, Gerês e Centro do país.