Por ser este um assunto que interessa bastante aos pescadores desportivos que exercem a sua actividade no Rio Minho, achamos por bem divulgar os conteúdos do estudo abaixo que incide sobre o salmão e a truta marisca. Este estudo faz uma caracterização bastante pormenorizada dos locais de postura destas espécies, bem como do seu comportamento no Rio Minho e respectivos afluentes. Mais do que uma ferramenta para direccionar o nosso esforço de pesca, deve ser um referencial de alerta para os principais problemas que afectam a desova e conservação destas espécies, nomeadamente a poluição, a barragem da Frieira sem escada de peixe, o efeito do controlo de caudais pelas barragens e o furtivismo.
Para uma leitura mais atenta deste documento podem clickar no link abaixo:
Posturas de salmões e trutas mariscas no Minho
Como podem verificar, este é apenas um resumo de um estudo bastante mais aprofundado e que é pioneiro no nosso país em termos de preservação das populações de trutas mariscas e salmões. Pena é que muito pouco do que aqui foi feito tenha sido aproveitado pelas entidades responsáveis para realizarem uma gestão mais conscienciosa dos recursos do Rio Minho, especialmente no que diz respeito à conservação destas duas espécies simbólicas e de grande valor acrescentado. Especialmente no ano corrente, notou-se uma forte diminuição das densidades destas espécies associada a uma aumento da poluição observada no Minho. Quanto ao ritmo de descargas das barragens e à necessidade de construir escadas de peixe, continua tudo na mesma.

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