Black Minnow da Fiish

Black Minnow da Fiish

Considerada por muitos pescadores como um isco de eleição para a pesca dos predadores aquáticos, a amostra Black Minnow rapidamente tomou o mercado de assalto e tornou-se num grande sucesso. Inicialmente, os pescadores de robalo nacionais foram os pioneiros na utilização deste isco e depois o sucesso foi de tal ordem que muitos têm sido os pescadores que o têm vindo a introduzir lentamente na pesca à truta ao spinning.

A Black Minnow é uma amostra em vinil criada pela marca francesa Fiish e que assenta numa construção por módulos em que os cabeçotes, o corpo e os anzóis são peças separadas que são efectivamente vendidas em separado e que podem ser utilizadas em diferentes tipos de combinações. A montagem da amostra é relativamente simples já que o corpo de vinil tem todas as furações necessárias para permitir uma fácil entrada e assentamento do anzol, bem como uma ligação sem problemas ao cabeçote. Tudo isto sem penalizar a flexibilidade do corpo da amostra que é o aspecto que lhe dá a maior vantagem dentro de água. Efectivamente, o que distingue esta amostra de todas as suas outras congéneres é a sua acção dentro de água, quer em recuperação, quer em queda. A evolução serpenteante imita de forma estonteante a evolução de um pequeno peixe dentro de água. É algo verdadeiramente único e que só pode ser demonstrado por imagens (vídeo abaixo).

Quanto ás combinações a utilizar, a tabela abaixo fornece todos os dados necessários. Na nossa perspectiva, e para a pesca à truta, parece-nos que os tamanhos mais aconselháveis andarão entre 7 e os 14 centímetros para o corpo e os 3 e os 40 gramas para os cabeçotes. Tamanhos acima desses só se justificarão em situações muito especiais e para exemplares de muito grande tamanho.

Black Minnow - tamanhos - combinações - água doce

Quanto à utilização para a pesca à truta, existem algumas experiências relevantes. Eu, pessoalmente, nunca experimentei este isco, mas já vi o mesmo a ser trabalhado em zona truteira e pareceu-me ter elevado potencial. Infelizmente, nesse dia as trutas não estavam muito activas e foram os luciopercas que acabaram por corresponder à chamada para comprovar a eficácia dessa amostra. De qualquer forma, o vídeo abaixo deixa claro como se pode utilizar esta amostra para a pesca à truta e quais os principais cuidados a ter na mesma. Penso que convém sobretudo atentar à forma como os pescadores lançam e recuperam, e quais os comentários que fazem (apesar de serem em francês):

Para quem quiser conhecer mais sobre esta amostra e conhecer os principais truques para a utilizar em diversas situações pode consultar Site da marca Fiish.

Quanto a aspectos negativos, e uma vez que nem tudo são rosas, os principais problemas que encontramos nesta amostra foram o elevado número de combinações possíveis que gera sempre alguma confusão na escolha final, o elevado preço das combinações e dos packs, e a rápida deterioração do corpo das amostras, especialmente em zonas mais complicadas ou perante peixes com dentes mais afiados.

No global, e apesar destas desvantagens, esta parece-nos ser uma amostra com elevado potencial para a pesca à truta nas nossas águas e testemunho disso é o facto de muitos pescadores já a estarem a utilizar. Eu ainda não me rendi a esse facto, mas quero ver se para o ano faço a minha primeira experiência. A ver vamos 🙂

Já sabem, se já utilizaram e querem deixar aqui o vosso feedback, basta realizar um comentário a este post.

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Informação sobre o autor

Pescador de trutas desde os 18 anos. Tem uma forte dedicação ao spinning com colher e peixes artificiais, tendo pescado em Portugal, Espanha e no Reino Unido. Actualmente, pesca sobretudo na zona do Minho, Gerês e Centro do país.