Mais uma abertura e mais uma passagem pelo Rio Mouro que é um dos meus destinos favoritos para a pesca da truta comum, truta marisca e salmão. Este ano, com a interdição do Rio Minho até ao dia 1 de Abril, os seus afluentes sofreram um aumento da densidade de pescadores e como tal é notória uma maior presença de concorrência nas margens.
De qualquer forma, e tal como esperado depois das fortes chuvadas de Janeiro e Fevereiro, o Rio Mouro apresenta um caudal generoso, mas não demasiadamente elevado. A passagem de água nos açudes é normal e as correntes apresentam valores também normais para a época do ano. Assim, é bastante fácil de pescar nas zonas de poços e açudes, bem como nas correntes que estão antes ou depois desses locais.
Quanto à temperatura da água, verificamos que a mesma é relativamente reduzida, certamente afectada pela neve da Serra da Peneda, mas não em demasia. Isto condiciona a actividade das trutas durante as primeiras horas da manhã, mas possivelmente irá melhorar à medida que o dia for aquecendo.
Quanto a trutas, já tivemos oportunidade de observar algumas nas zonas de corrente e próximo de determinados obstáculos. Estavam em comportamento de alimentação a meia água e prestavam bastante atenção a tudo o que mexia, sobretudo fora de água, já que a visibilidade é muito elevada.
No que diz respeito à pureza da água, parece-me que as chuvas tiveram um efeito importante, pois a cor da mesma é transparente não indiciando a presença de qualquer poluição significativa.
No global, o Mouro apresenta boas condições para proporcionar boas pescarias nesta temporada. A densidade de trutas é que parece ainda não estar dentro dos padrões normais, mas ainda é muito cedo para confirmar essa informação. Lá mais para meio do dia, a informação já será mais objectiva. Vamos continuar com a faina 🙂 🙂
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