Desde o ínicio da temporada que tenho vindo a testar o Powertail da Fiish. Efectivamente, esta amostra tem-me surpreendido pela excelente movimentação dentro de água, mesmo com níveis de recuperação bastante lentos. A cauda plástica flexivel é claramente uma mais-valia permitindo movimentos de cauda muito semelhantes aqueles que se encontram nos peixes. Conto brevemente publicar um post só dedicado a este isco, mas para já estou a testá-lo em várias condições para conseguir dar uma opinião já bastante estruturada.
Um dos momentos em que me dediquei a utilizar este isco foi no Rio Tâmega, na zona de Amarante, numa tarde de sol e com o rio a apresentar um caudal relativamente reduzido. Com poucas condições para ter resultados de alguma qualidade, comecei por pôr o Black Minnow a trabalhar, mas sem grandes resultados. Lançamentos largos a tentar as zonas mais fundas e com correntes sustentadas, e as trutas a não dar sinal da sua presença. Perante isto, mudança para Powertail com 6 centímetros e 10 gramas de peso. Lançamento na mesma zona onde tinha estado a manobrar o Black Minnow. Deixo afundar um pouco mais e começo a recuperar de forma lenta e sustentada. A amostra entra junto a uma árvore com ramos dentro de água, começa a subir para os meus pés e vejo uma truta a arrancar da minha direita e atacar a amostra quando ela estava para sair fora de água. Foi só cravar e deixar cair na margem. Nem deu hipótese!! Uma linda truta de 23 centímetros numa zona do Tâmega que considero verdadeiramente difícil.
Depois desta captura que me animou substancialmente, resolvi ficar com o Powertail para bater mais alguns poços e correntes para montante. Não tinha muito tempo disponível para continuar a pescar e portanto queria aproveitar ao máximo aquilo que restava. Fui lançando em zonas de alguma dificuldade e fui comprovando como é fácil pescar com esta amostra. Apesar de não ter tido qualquer toque, os lançamentos iam saindo milimétricos e as recuperações permitiam sempre animações bastante atractivas. Uma que outra vez, surgia uma situação em que o triplo se emaranhava no fio (monofilamento) durante os lançamentos, mas estamos falar de 1 em cinquenta lançamentos. Não me pareceu problema significativo.
Durante duas horas estive entretido a testar esta amostra. Acredito que tem bastante potencial e ainda me falta testá-la em dois ou três cenários muito especiais, mas assim que tiver uma opinião formada, publicarei aqui um post. Para já, estou a gostar muito de a utilizar …
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