Estorãos e Vade

Estorãos e Vade

Mais um fim de semana, mais uma tempestade e mais uma vez os rios até à pinha com água!! Efectivamente, “não há fome que não dê fartura”, e neste momento, tudo parece estar-se a encaminhar para se repor uma enorme quantidade de água no solo num curto espaço de tempo. Como é de esperar, isto leva a que os rios, sobretudo os de pequena dimensão, não tenham capacidade para assimilar os níveis elevados de pluviosidade e como tal é bastante natural encontrarmos cenários como aqueles que são documentados pelas fotos que acompanham este post.

Na passagem pelo Estorãos e pelo Vade, estes foram os cenários com que nos deparamos. O Vade com uma cor bastante límpida, enquanto que os Estorãos apresentava uma cor barrenta acentuada. A situação observada no Estorãos deve-se à intensa movimentação de terras que está a ser realizada na sua zona superior. Depois dos incêndios de anos anteriores, está-se a proceder finalmente à limpeza dos solos e à sua preparação para novas plantações. Como é de esperar, a concentração deste tipo de sedimentos não é muito favorável, nem à sobrevivência das trutas, nem à acção de pesca.

No global, e uma vez terminadas as chuvas intensas, parece-me que estes rios estarão em boas condições para produzir pescarias interessantes. Para os interessados em dar uma volta no Vade, vão ter que esperar até Abril, porque só nessa altura abre a zona de pesca reservada. Já para os interessados nos Estorãos, e segundo edital consultado no ICNF, a pesca já abriu no dia 1 de Março, mas só pode ser exercida às quintas, sábados, domingos e feriados nacionais.

Conto ir ao Vade este ano, mas ainda tenho que arranjar disponibilidade …

PS: Já tenho várias trutas capturadas este ano, mas ainda não tive tempo para preparar os posts!! Vão começar a sair esta semana 🙂 🙂

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Informação sobre o autor

Pescador de trutas desde os 18 anos. Tem uma forte dedicação ao spinning com colher e peixes artificiais, tendo pescado em Portugal, Espanha e no Reino Unido. Actualmente, pesca sobretudo na zona do Minho, Gerês e Centro do país.