Já entrados no primeiro meses de 2012, é de notar a intensa actividade que temos verificado no site da Autoridade Florestal Nacional ao nível do despacho de concessões de pesca desportiva. Desta vez deparamos com mais uma concessão de pesca desportiva que se vai localizar na Ribeira de Alfaiates, mais concretamente na Albufeira.
Esta concessão de pesca localiza-se na freguesia de Alfaiates no concelho do Sabugal. A concessão vai ser gerida pela Associação de Caça e Pesca de Alfaiates.
Neste momento, ainda não estão disponíveis online as condições e os requisitos que são necessários preencher para frequentar esta concessão de pesca desportiva. No entanto, importa desde já ter em mente de que a mesma pode entrar em vigor muito em breve e como tal isso pode condicionar os planos de abertura de alguns dos pescadores de trutas da zona ou mesmo do resto do país.
Para conhecer melhor as condições do despacho desta concessão de pesca desportiva, podem consultar o documento abaixo:
Mais uma vez, e à semelhança de outras situações similares, fazemos votos de que estas concessões sejam geridas de forma exemplar e que permitam um acesso democrático de todos os pescadores à Ribeira de Alfaiates e à sua albufeira.
Mais uma…isto anda a precisar de uma revolução tanto na caça como na pesca…
Isto é sempre a andar …
Há que aumentar o custo das concessões para 10000 euros por cada 10 anos para ver quantos se aguentam 🙂
A minha modesta teoria é que a médio prazo vai tudo voltar ao velho “livre” onde nao faltava caça nem pesca e era toda a gente tratada igual…Não há dinheiro e as pessoas estao a abandonar…pelo menos é o que noto aqui na minha zona…
Concordo parcialmente com Mota. Sei por informações de uma pessoa de confiança, que uma das últimas concessões de pesca na região do Baixo Vouga,concretamente a do rio Caima em Albergaria-a Velha, com alvará de 2009, esta “às moscas”, pois conforme me contou aquela pessoa, “não há nada e ninguém vai pagar 5 euros para não apanhar nada”. Portanto neste pais concessionar significa em primeiro lugar coutar,limitando o acesso a um bem que deveria ser público, restringindo o seu desfrute para um número reduzido de pessoas, e ainda por cima em muitos casos lucrar, recebendo dinheiro por um serviço que não é tal, a isso eu chamo aldrabar, porque só se pode chamar assim a pedir 5 euros por pescar em um lote que nunca foi cuidado, no que nunca se trabalhou e nem existem margens, tudo a silvas.Concessionar deveria significar que o Estado delega a responsabilidade da gestão de um rio a um grupo de pessoas com vontade de trabalhar,com algum critério científico, e com acções positivas reias sobre o terreno,com o saudável objectivo de beneficiar da melhoria da qualidade da acção de pesca, e indirectamente beneficiando aos demais pescadores, com um equilibrado reparto de direitos de pesca e recebendo um dinheiro em justa compensação pelo esforço realizado.
Agora, na próxima abertura que não aconteça o que aconteceu na abertura no 2011,numa concessão do distrito de Viseu mas cá perto da zona de Aveiro, que limita a dois por dia o número de pescadores com direito pescar, de fora da associação concessionária e de fora do Concelho onde esta concessão, no entanto houve recibos para todos aqueles que pediram, sem limite. A isso eu chamo ganância, vontade de lucro.
Junto com o comentário anterior é a minha denúncia e opinião pessoal.
Se alguém se sentir assinalado ou ofendido que refute cá neste foro a minha opinião com argumentos.
Também acredito que assim seja.
O aumento de preços é só mesmo para que aconteça mais depressa 🙂
Abraço
Concordo plenamente com esta opinião, Pingodoce.
O futuro das concessões só pode passar por uma gestão responsável virada para o pescador e que permita um acesso democrático e transparente aos lotes de pesca. Com cada vez menos dinheiro no bolso, os pescadores têm que gerir melhor os seus gastos e só vão investir mais quando existir pesca de qualidade.
Actualmente, com custos de licenciamento bastante reduzidos, as concessões podem-ser dar ao luxo de ser mal geridas, pois aguentam-se de qualquer maneira. Com custos mais elevados, a coisa já iria piar mais fino! Manter gestões negligentes ou descuidadas nessas circunstâncias, só seria suportável para quem tivesse bolsos bem fundos e não se importasse de desperdiçar dinheiro.
Se associarmos o aumento dos custos de licenciamento a um programa de certificação de qualidade das concessões de pesca com inspecções anuais pagas, então teríamos o cenário ideal para eliminar as concessões que estão a ser mal geridas. Isto é claramente algo que é necessário para evitar cair em situações como aquelas de que falas.
Um abraço e até breve,
Boas!
Trutas o que escreves, neste país só em sonhos!
Aqui o que interessa é os interesses e os amigos e o velho pensamento se não é para mim porque nao posso ir a pesca então tambem nao e para os outros…
Abraço
Pois … mas o que interessa é que sonhar não paga imposto 🙂
E se bem me lembro, são os sonhos que comandam a vida. O que é preciso é persistência para conseguirmos aquilo que queremos. Para esses meninos de que falas, a solução é fácil, aliás muito fácil mesmo.
Basta haver um maluco com o poder na mão e vontade de o aplicar … o assunto resolve-se rápido.
Abraço,
Onde anda esse maluco com o poder nao mao?
Quer dizer…andam ai muitos com o poder na mao, mas esses nao querem saber da pesca…:)
Abraço
Malucos é que não faltam 🙂
Algum dia há-de aparecer um dos nossos no sitio certo.
Abraço,