Recentemente, tive a oportunidade de passar rapidamente pela zona livre do rio Âncora para realizar alguns lançamentos. As saudades já eram muitas de pescar neste rio e como o dia de pesca em questão estava a ser relativamente fraco, achei por bem fazer uma breve visita, até para tentar perceber qual o nível de poluição e qual a densidade de trutas neste troço.
O cenário com que me deparei não muda muito daquilo que tenho observado em anos anteriores. Tal como esperado, a água do rio Âncora estava bastante transparente e conseguia-se ver o fundo sem qualquer tipo de problema. Assim, não me parece que tenha havido poluição substancial ou pelo menos ela não se fez sentir em termos da coloração da água. Quanto ao caudal, ele apresentava-se ligeiramente acima do normal para a época do ano, mas nada de especial, não afectando minimamente a acção de pesca. As margens estavam relativamente estáveis e não se notaram grande efeitos das enxurradas e fortes chuvadas de Janeiro e Fevereiro.
No que diz respeito à densidade de trutas, pareceu-me que havia algum decréscimo relativamente ao ano anterior, mas para já não posso confirmar, devido à fraca actividade das trutas, condicionada pelo frio, e ao vento que se fazia sentir e que muitas vezes não me permitia ver a evolução dos peixes dentro de água. Tive dois toques durante a hora e meia de pesca que despendi neste rio e notei que as trutas já estavam relativamente tocadas, até porque as pegadas da margem permitiam adivinhar a passagem de outro pescador mais cedo nesse mesmo dia.
No global, penso que o Âncora apresenta boas condições para o spinning, agora só falta encontrar o dia correcto para apanhar as trutas em grande actividade. Nesse dia é que podemos conferir como está a densidade deste rio 🙂 🙂
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