Preferia vir aqui escrever sobre uma bonita história de pesca, mas hoje sinto-me na obrigação de escrever sobre algo diferente.
Há uns dias quando passei neste fórum e li o artigo do Mota sobre o seu Super troféu fiquei bastante contente. Depois vi os comentários e para grande incredulidade minha li que alguém tinha ido colocar o artigo do Mota (http://www.trutas.com.pt/noticias/2015/05/o-maior-trofeu/) num grupo fechado do facebook (já foi apagado). Mais incrédulo fiquei hoje ao saber que o mesmo também foi feito com o artigo do Bruno Lucas sobre o seu troféu (http://www.trutas.com.pt/noticias/2015/04/trofeu-de-2015-no-rio-zezere/) (este ainda por lá está).
Muito sinceramente sinto PENA de quem postou e de quem comentou. Muita PENA…
Pena dessas pessoas, que escreveram, mentiras, barbaridades e até ameaças. Não sou jurista, nem advogado, mas roça a difamação e a injuria. Sinto pena, porque são pessoas que não sabem respeitar os princípios fundamentais da Liberdade, Cidadania e Humanidade. São pessoas pobres de espírito e com toda a certeza devem andar bastante frustradas com alguma coisa na vida, sentindo-se na obrigação de tentarem impor os seus ideais aos outros à força toda.
Sou um jovem pescador, pesco à truta na modalidade de spinning há 7 anos e o meu quintal de eleição é o Zêzere. Nasci com este rio aos pés e espero andar por cá a pescar até ao fim dos meus dias ou até que me faltem as forças.
Das trutas que por cá pesco, 60% dos exemplares são devolvidos ao rio, e dos bons pescadores que conheço todos têm a sensibilidade de adoptar comportamentos similares. Desde de meados da época de 2014, tenho catalogado todas as trutas que me passam pelas mãos, registando o local da captura e a sua medida. Este ano optei por não fotografar, para tentar causar menos impacto nas que são devolvidas.
Falo do Zêzere porque este parece ser o ponto comum da discórdia a quem se preocupa tanto com os troféus que saem deste rio. Faço a sugestão que se preocupem com a fiscalização que por aqui é inexistente, que se preocupem com os pescadores que não respeitam o comprimento mínimo e com os furtivos que pescam à rede…
Para bom entendedor meia palavra basta.
Novidades para breve…
Abraço a todos…
PS: Para aqueles que dizem …”Pelo menos desta vez o gajo mostrou a cara…pode ser que um dia o encontremos nas margens”…
Nuno Biscaia
https://www.facebook.com/nuno.biscaia
Sameiro, Manteigas, Serra da Estrela.
também gostava de os encontrar a vocês por cá…
Obrigado por este excelente contributo, Nuno.
Não me quero alongar mais sobre esta matéria, mas pessoalmente acho que as opiniões devem ter o mesmo valor que as pessoas que as emitem e portanto o assunto morre à nascença quando percebemos qual o valor dessa gente. Certamente que estariam mais à vontade numa ditadura ou numa monarquia absoluta, mas perante um sistema democrático sentem-se claramente impotentes e gostam de criar a confusão.
Pena é as ameaças, porque qualquer dia podem aparecer alguns a boiar no rio, como aconteceu há menos de um mês no Lima, e depois não se sabe muito bem o que se passou … Acho que as pessoas, se não querem colher tempestades, não devem semear ventos!
Abraço,
Bom dia.
Antes demais deixe-me concordar com o que foi dito.
Quero também de elogiar os dois magníficos troféus, o último (do Mota) realmente impressionante.
Sou da opinião que se devem cumprir as regras, e deve haver pessoas que fiscalizem as mesmas regras. Pois o real problema (além de secas e cheias em excesso), está em quem não cumpre as regras. Aí sim, é que os fundamentalistas deviam lutar e alertar para eventuais genocídios à espécie truteira e para de ameaçar e chatear quem cumpre as regras.
As regras existem para alguma coisa, se algumas deviam ser mudadas como o aumento do tamanho da medida? Isso já é outras questão.
Cordiais cumprimentos a todos os pescadores.