Sábado, dia 24 de Julho de 2010 e programa de pesca condicionado pela inclusão de uma passagem pela 2ª Feira da Caça e Pesca de Ponte de Lima. Perante isto, resolvi marcar uma sessão de pesca que não ficasse muito longe da Expolima. Após alguma reflexão durante o caminho, resolvi apostar numa sequência de correntes a cerca de 1km para montante de Ponte de Lima. Um local com bons poços e trutas de bom tamanho.
Depois de uma jornada de 45 minutos em auto-estrada, sobretudo A28, finalmente cheguei a Ponte de Lima. Saí no cruzamento da A3 e entrei numa pequena estrada municipal que bordeja a margem direita do Lima. Passados 500 metros, parei o carro junto a um caminho de acesso aos campos e toca a preparar. Cana de 1,8 metros, linha 0,12 e colher Mepps Aglia nº1 pintas vermelhas. Em pouco menos de 5 minutos já estava a caminho da margem do rio.
Até ao rio são 700 metros de caminho pelo meio dos campos e em áreas com alguma vegetação. O caminho desemboca numa pista ecológica que fica muito perto da margem do rio. Depois de percorrer este percurso, comecei a pescaria numa corrente lenta a montante de um grande poço. Os primeiros lançamentos foram infrutiferos e com o clima a aquecer rápidamente parecia que as condições estavam dificeis. Encontrei um pescador aos escalos, mas depois de uma breve conversa, verifiquei que a pesca não lhe estava a correr bem. No entanto, sempre me informou que nos primeiros dias de temporada tinham saído umas boas trutas nas correntes. Pois … mas isso já tinha sido há uns tempos 🙂
O primeiro bloco de 30 minutos de pesca foi dedicado a bater para jusante, tentando explorar algumas reentrâncias nas margens e algumas sombras. Insistindo nas zonas mais fundas, acabei por levar o primeiro toque numa zona de grandes blocos de pedra. Estava por lá algo que não consegui identificar! Mas também não era muito grande, pois não me tirou a cana das mãos :). Já na fase final do percurso, consigo lançar para uma pequena baía mais profunda e com bastante sombra. A colher nem andou 5 metros e já tinha uma truta cravada. Um pequeno exemplar do Lima, mas de uma beleza e uma força incrivel. Em pouco menos de 20 segundos já estava a meus pés para lhe tirar uma foto rápida. De volta para o rio …
Com este pequeno sucesso, ganhei força renovada para inverter a minha marcha para montante e centrar-me nas correntes mais vivas e de menor profundidade. Os lançamentos foram-se sucedendo na maioria das correntes, mas sem grandes resultados efectivos. Os toques surgiram com uma frequência alucinante … pequenas trutas, escalos, bogas, barbos … tudo entrava a mordiscar o isco, mas cravar é que nada! Enfim, o dia estava a ser completamente normal e não havia sinal de grandes alterações no caudal. A Barragem de Touvedo estava com um débito constante e relativamente débil.
Apostando numa zona mais arborizada, realizei um lançamento para jusante e levei um toque tremendo … mas mais uma vez o peixe não cravou. Já estava a ficar farto. Cheguei a um ponto em que ainda comecei a duvidar da eficácia dos triplos da colher e resolvi trocá-la por outra exactamente igual. Havia que começar a forçar a nota para ver se o cenário de pesca se alterava.
Perante a situação complicada, resolvi arriscar um pouco mais num açude mais a montante. O açude criava uma corrente forte e com alguma profundidade, mas na margem oposta. Cheirava-me a grande potencial, mas eu tinha que atravessar todo o açude e sujeitar-me a uma alteração rápida do débito da Barragem. Tinha que ser! E valeu a pena … Em dez lançamentos para a cabeça da corrente tirei 3 trutas e picaram-me mais duas. Infelizmente, não tinham o tamanho mínimo, mas a emoção da captura foi soberba. E a beleza de cada umas destas trutas é incomparável … exemplares de grandes pintas negras e de forte complexão … basta ver a foto abaixo …
Não passei mais de 10 minutos no açude. Arrisquei o suficiente, mas não demais. As trutas que estavam activas mexeram-se com os primeiros lançamentos e portanto não valia a pena insistir. Resolvi voltar à margem e continuar a pescar mais um pouco nas raras zonas que ainda tinham alguma sombra e profundidade.
Passado algum tempo, notei que o sol já estava a escaldar, olhei para o relógio e vi que já eram 12h30. As pedras reflectiam o sol para a água e o calor tornava-se uma realidade. Trutas de bom tamanho é que não se viam e também não se deviam ver nas próximas horas. O meu palpite é que estavam escondidas nas zonas mais profundas e sem qualquer vontade de fazer grandes corridas. Perante isto, resolvi terminar a minha sessão naquele local. Apesar de a zona ter grande potencial, a altura não era a melhor. Havia que voltar noutra altura … talvez para o próximo ano …
Boas amigo como eu gostava de puder ir a pesca nesse dia mas tive de ir a igreja casar nesse dia ehehehehehe. Saiu me cá uma trutinha dexem que vos diga
Parabens.
Não hão-de faltar oportunidades em 2011 para outras pescarias 🙂
Abraço,
Hehehehehe espero poder me encontrar com a malta da velha guarda conhecedores das manhas das trutinhas.Sou de Paredes de uma terrinha chamada Rebordosa, onde passa um Rio chamado Ferreira que em tempos ja teve muitas trutas mas ja lá vão os anos que se viam bons exemplares. depois do desaparecimento da truta o rio morreu só restam Escalos e Bogas nem barbos se têm visto.
Atenção que esses escalos e bogas do Ferreira mordem bem à colher.
Ainda me lembro de ter perdidos uma a duas horitas a brincar no Ferreira abaixo de Valongo. Nunca percebi porque é que picavam tanto à colher.
Trutas é que nunca vi :), mas há relatos de trutas nas zonas altas do rio Sousa. Nunca confirmei, mas pode valer a pena fazer uma visita.
O verdadeiro pescador anda sempre à procura … até encontrar …
barbosaeliseu@hotmail.com Adiciona me no MSN falamos melhor abraço.
Ok … Vou-te adicionar ao meu Yahoo e vamos falando.
Abraço.