Amostra Salmo Lil’Bug

Amostra Salmo Lil’Bug




Quando pensávamos que já tínhamos visto tudo em termos de iscos artificiais para a pesca em águas doces, eis que surge uma nova proposta da Salmo que me parece ter enorme potencial. Estamos a falar do novo peixe artificial, ou melhor do novo insecto artificial, para 2014, o Lil’Bug. Tal como o próprio nome indica, esta amostra imita um insecto, uma carocha ou uma joaninha gigante, que, depois de cair inesperadamente na água, procura nadar para a margem à procura de segurança.

Este é um isco artificial de superfície que tem que trabalhar sempre à tona de água, deixando uma esteira em “V” à medida que vai evoluindo. A amostra está disponível em dois tamanhos: dois centímetros e três centímetros. A versão de dois centímetros pesa 2,8 gramas e está equipada com um anzol triplo nº8. A linha recomendada para pescar com esta versão é o 0,16. Por sua vez, a versão de três centímetros pesa 4,3 gramas e está equipada com um anzol triplo nº10. A linha recomendada para pescar com esta versão é o 0,18.

Atendendo ao seu peso diminuto, a Salmo criou um sistema de peso interno oscilante (sistema SICS), de modo a potenciar distâncias mais largas em termos de lançamento. Isto, porque a gramagem bastante reduzida destas amostras iria limitar seriamente a distância dos lançamentos, especialmente se estivermos a pescar com linhas 0,18 e 0,16.

O Lil’Bug está disponível em cinco cores e dispõe de olhos holográficos. O material de construção da amostra é plástico ultra-sónico que potencia o efeito de ressonância dentro de água.

Amostra Salmo Lil'Bug cores

Em termos de acção de pesca, esta amostra requer sobretudo lançamentos cruzados ou ligeiramente para jusante. A amostra, para estar a funcionar bem, tem que evoluir à superfície. Portanto, na maioria dos casos, a força da corrente será suficiente para fazer esta amostra evoluir, não sendo necessidade por o carreto a funcionar. Só em águas mais paradas ou lançamentos para montante é que o carreto se torna indispensável. Para garantir uma natação eficaz do isco, é necessário prestar enorme atenção ao nó ou destorcedor utilizado.

Para obterem mais detalhes sobre esta amostra e a forma de a utilizar podem sempre visualizar o vídeo abaixo:

No global, e numa primeira análise sem ter utilizado esta amostra, parece-me que a mesma tem potencial para dar bons resultados na pesca à truta em Portugal, especialmente quando as trutas se concentram na captura de insectos à superfície da água, ou seja no final da Primavera e no início do Verão. O Lil’Bug é mais direccionado para os ciprinídeos, mas já provou ser eficaz na captura de trutas, especialmente em águas do Norte e Centro da Europa.

Na minha opinião pessoal, gostei daquilo que vi e li e acho que é uma amostra atractiva e muito bem desenhada e pensada. Assim que tiver oportunidade, vou deitar a mão a um ou dois exemplares para os testar em águas nacionais. Claramente pode ser uma boa opção para pescar ao spinning quando as trutas já estão mais viradas para os saltões.

Como de costume, se já tiverem testado esta amostra e quiserem partilhar, nós agradecemos. Até para evitar gastar dinheiro mal gasto em amostras não produtivas 🙂 🙂

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Informação sobre o autor

Pescador de trutas desde os 18 anos. Tem uma forte dedicação ao spinning com colher e peixes artificiais, tendo pescado em Portugal, Espanha e no Reino Unido. Actualmente, pesca sobretudo na zona do Minho, Gerês e Centro do país.