Ontem passei por Ponte de Lima e tive oportunidade de fazer uma breve visita à foz do rio Labruja. Como não podia deixar de ser, fui até à margem do rio para observar o que é que se passava.
Numa primeira análise, verifiquei que a corrente do Labruja está razoável e que a água apresentava uma ligeira tonalidade esverdeada. Essa tonalidade não era muita acentuada, mas de qualquer forma turvava ligeiramente a cor da água. O rio estava já contido dentro das margens naturais e o caudal não era nada de especial atendendo à altura do ano que atravessamos, sintoma de que a chuva que caiu nos últimos dias não tem sido substancial.
As placas da zona de pesca reservada encontram-se no sítio, proibindo para “já” (facto que se pode vir a alterar rapidamente) a pesca em regime livre no local. Simultaneamente, também reparamos que as margens estão relativamente desafogadas e foram limpas pelas cheias do final do ano.
Em termos de peixes, fomos surpreendidos por grandes cardumes de barbos que se encontravam na confluência do rio Labruja com o Lima. Não sei se isto é um comportamento normal nesta zona, ou se é apenas o resultado da pressão de pesca profissional no rio Lima, mas é um facto bastante interessante para os pescadores desportivos.
Trutas é que nem vê-las! Certamente que estarão noutros locais, já que os barbos não são certamente a vizinhança preferida das trutas.
No global, o Labruja apresentava boas condições para uma jornada de pesca. Com água ligeiramente turva e corrente qb, o spinning certamente seria uma actividade produtiva, caso a temporada de pesca estivesse aberta. Como ainda não está, há que aguardar mais uns tempos até à abertura oficial do dia 12 de Abril … isto obviamente se as placas estiverem no sítio!!

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