Na constante procura de novas amostras para tentar as nossas trutas, deparamos recentemente com uma nova proposta da Kinetic Fishing: o Magic Minnow D360. Esta é sobretudo uma proposta dirigida a quem pretende pescar trutas mariscas no mar, já que a acção do isco artificial está especialmente desenhada para esse tipo de ambiente. A agitação da água nas zonas de rebentação ajudam a potenciar o efeito deste isco, fazendo com que as trutas percam menos tempo a olhar para ele, em vez de atacar.
Esta foi uma amostra desenhada e pensada para a Dinamarca, onde existe um enorme conjunto de aficionados à pesca da truta marisca no mar.
Basicamente, o D360 é uma amostra que apresenta como maiores mais valias; a sua capacidade de aumentar os lançamentos, a natação irregular durante a recuperação e a tendência para girar quando se para a recuperação. Com pesos de 18 e 28 gramas nas duas versões disponíveis e dispondo de um formato fusiforme, esta é uma amostra com grande capacidade para atingir largas distâncias quando se forçam os lançamentos.
Como ainda é um isco novo, pouco se tem dito relativamente à sua eficácia. Até agora as opiniões dos profissionais são as únicas que surgem como mais fiáveis e parecem apontar para um excelente comportamento desta amostra dentro de água e durante o combate com o peixe, reduzindo-se significativamente o número de perdas causadas pelas cabeçadas do peixe à superfície.
Esta amostra está disponível em 10 cores diferentes, todas elas pensadas para tentar as trutas mariscas em ambiente marítimo. A montagem deste isco é feita directamente sobre a linha, passando-se a linha por dentro da amostra, antes de ser atada num triplo, que pode levar ou não destorcedor.
Numa primeira análise, esta amostra parece-nos bastante interessante para a pesca no mar a nível nacional. Mesmo que não tenhamos trutas mariscas na zona, certamente que não terá dificuldades em provocar os robalos ao spinning na rebentação. A forma de trabalhar esta amostra é específica e nada como ver o video promocional abaixo para ter uma ideia de como é que se pode extrair o máximo potencial deste isco.
No que diz respeito à pesca ao spinning em águas interiores, não sei até que ponto é que esta amostra poderá ou não ter resultados positivos, sobretudo nos rios Minho e Lima e na Barragem de Pisões. Em dias de maior vento ou zonas de maior corrente, creio que esta amostra pode ter bons resultados e causar alguns estragos. A distância de lançamento é claramente a sua mais valia, suscitando-nos apenas algumas dúvidas a eficácia da sua acção nestas massas de água. Mas nada como tentar 🙂 Assim que puder, vou comprar algumas para experimentar.
Se tiverem alguma experiência com este tipo de amostras nas nossas águas interiores, já sabem … não se esqueçam de deixar o vosso comentário a este post.
Boas!
As do video mais pareçem zagaias, pelo modo que trabalham na água…
Abraço