Mais um ano que se aproxima e mais uma temporada de pesca às trutas que se vislumbra desde já, especialmente para quem pretende pescar na Serra da Estrela. Efectivamente, as lagoas da Serra da Estrela, nomeadamente a lagoa do Viriato, dão o tiro de partida para mais uma época de pesca à truta. Nesta lagoa, a pesca à truta sem morte começa no dia 1 de Janeiro de 2013.
Relativamente às restantes massas de água, há a destacar o facto de que este ano a pesca não abre na Lagoa Comprida. Em vez disso, a pesca vai abrir na Lagoa do Vale do Rossim e na Albufeira da Barragem do Lagoacho. Em ambas as massas de água, a pesca inicia-se no dia 1 de Maio, terminando posteriormente, a 11 de Julho no Vale do Rossim e a 30 de Maio no Lagoacho. Durante estes períodos é permitida a pesca da truta com morte em ambas as massas de água. Neste tipo de pesca, o tamanho mínimo de retenção é de 22 centímetros e não podem ser capturadas mais de 5 trutas por dia de pesca.
No caso do Lagoacho, vai ser também permitida a pesca sem morte num período compreendido entre o dia 3 de Outubro de 29 de Dezembro. Esta é uma opção que vem reforçar a oferta de locais de pesca sem morte nesta zona.
Para terem acesso a todas as informações sobre estas disposições, podem consultar o edital abaixo:
De tudo o que lemos, parece-nos que o único ponto que merece referência é a manutenção do sistema arcaico de obtenção de licenças, que continua a favorecer os que residem na proximidade dos locais designados. Penso que depois de vários alertas, já faria sentido ter avançado para a implementação de um sistema mais moderno e democrático, assente em plataformas digitais que já estão em funcionamento nos sites governamentais. Penso que não seria nada de muito complicado, termos a possibilidade de obter as licenças de pesca especiais via site do ICNF (com sorteio e atribuição de referência para pagamento via multibanco). Enfim, talvez numa próxima oportunidade …
Quanto à temporada de pesca, e caso continue a chover/nevar de forma constante, acredito que a Serra da Estrela consiga proporcionar boas condições para se desfrutar da pesca à truta. Se bem que nestes espaços em concreto, o problema não será tanto a desova ou a densidade de peixe, pois uma grande parte das trutas são arco-íris introduzidas.
Pescador de trutas desde os 18 anos. Tem uma forte dedicação ao spinning com colher e peixes artificiais, tendo pescado em Portugal, Espanha e no Reino Unido. Actualmente, pesca sobretudo na zona do Minho, Gerês e Centro do país. 
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