Dia 5 de Abril. Após um fim de semana de Páscoa intenso em familia, resolvi aproveitar o último dia de folga, antes do regresso ao trabalho, para realizar uma incursão rápida (mais tipo visita turistica) aos rios Zêzere e Mondego. As expectativas não eram muito elevadas, pois sabia de antemão que estes rios tinham sido alvo de visita durante o fim de semana e que as águas deveriam estar frias, devido à neve da Serra Estrela. Com este cenário em mente, resolvi adoptar uma pesca do tipo light spinning, recorrendo a uma linha 0,12 da Asari e várias Mepps Aglia normais de tamanho 1.
O primeiro paradeiro foi o Zêzere entre as povoações de Belmonte e Valhelhas. Nesta área resolvi utilizar a cana de 1,8 metros para conseguir lançamentos mais longos. Interessava sobretudo explorar as correntes mais profundas e os poucos poços disponiveis. Em 3 horas de pesca, os resultados foram bastante pobres. Não se visualizou nenhum exemplar de bom tamanho e apenas tive a oportunidade de capturar um belo exemplar prateado num poço à saída de um açude (local visivel na foto abaixo). A truta picou mesmo na entrada da queda de água, quando a colher já estava para sair fora de água. Nas correntes, nem sinal de truta!
Com este panorama no Zêzere, resolvi avançar para o Mondego na zona dos Trinta. Aí mantive o light spinning, mas decidi trocar de cana, passando de 1,8 para 1 metro. Com um rio mais curto, margens mais encobertas e poços mais fundos, convinha trabalhar a amostra com maior precisão. Adoptando essa táctica, bati o Mondego durante duas horas. Apenas registei a presença de trutas em zonas de correntes mais fundas. Vi duas trutas; uma sem a medida, que atacou a colher encostada à margem oposta, mas não se cravou, e outra com 22 cm que atacou a colher á contra corrente, junto a um conjunto de ramalhos submersos. Esta última era claramente um exemplar bastante belo de truta do Mondego: ligeiramente acastanhada, com belas pintas pretas e salpicada por uma ou outra pinta vermelha (foto abaixo).
Para mim, a pescaria foi tão light como a técnica utilizada. Bastaram dois exemplares, um em cada rio para me dar uma boa sensação de felicidade. Efectivamente já sabia ao que ia e portanto o que mais me importava era desfrutar de um bom dia num excelente espaço natural. Isso sim, foi o maior sucesso da jornada 🙂

Fazer umas visitas so para ver as vistas e apanhar 2 trutas como as das fotos….não e mau!! 🙂
Boa noite,
Hoje fui ao alfusqueiro no lote 2 e 3 a montante da estrada 333-3 depois das 2 ppontes, estavam 22 graus , nao corria ponta de vento, observei logo de cima da ponte varias trutas sendo quem uma delas tinha seguranmente maisn de 500 gramas…percorri o rio todo e so pesquei uma truta de 17 cm que devolvi , como é obvio…
no geral posso dizer que o alfusquero rio em que nao tinha ainda pescado é um rio com muitas trutas mas dificeis de pescar , pelo menos em dias de sol como o de hoje.
Bom dia João. As trutas do Alfusqueiro já devem andar bastante picadas, pois têm sido pescadas desde a abertura, e as condições climatéricas actuais não ajudam nada. Quando lá estive no ano passado, tive que ir mudando de isco até encontrar algo que agradasse às trutas. O meu companheiro de pesca mantevesse fiel à colher e nem uma tirou enquanto insistiu nessa amostra. Se o dia estivesse como ontem, penso que a nossa pescaria teria sido muito menor. Portanto, tirar uma truta com essas condições não é nada mau 🙂
Boas!
Essa zona do rio nao esta muito batida ha amostra!
Na abertura foi massivamente batida por pescadores a minhoca, sei de uma pessoa que nessa zona e no dia da abertura tirou mais de 30 trutas e só de manha….
Que isco usaste Joao?
Em dias de sol e de chuva é complicado apanhar trutas no ALfusqueiro…eu que o diga!
amostras principalmente,mas tambem algumas rapalas nos fundos…vi imensos fios presos nas arvores de pesca a minhoca,achei curioso…