Com a aproximação da temporada de 2011, muitas são as marcas que já se estão a preparar para apresentar as novidades de material de pesca para o próximo ano. Neste capitulo, a Mepps já se adiantou e avançou com três novos modelos para o mercado. Destas propostas, só existe uma que claramente interessa aos pescadores de trutas: a Mepps Aglia Brite.
Seguindo na tradição de sucesso da Mepps Aglia, a versão Brite introduz um eixo central mais pronunciado e com cores mais vivas e fluorescentes. Este eixo central é anunciado como sendo a grande vantagem competitiva da versão Brite, constituindo a peça principal ao nível da atracção do peixe, devido à sua proeminência e visibilidade dentro de água. O material que constitui o eixo também é indestrutivel garantindo assim uma vida útil elevada para esta amostra. A eficácia técnica desta amostra em termos de capturas aparece reforçada pelo facto de estar equipada com anzóis triplos da VMC.
Em termos de modelos, esta colher está disponivel em quatro tamanhos: 0 (2,36 gramas), 1 (2,83 gramas), 2 (4,73 gramas) e 3 (7,09 gramas). Apesar do eixo central mais volumoso, o peso desta Mepps é idêntico ao da Mepps Aglia normal e portanto a distância máxima de lançamento tenderá a ser idêntica. Os tamanhos que nos parecem mais produtivos para as nossas águas e as nossas trutas serão o 1, 2 e 3.
Ao nível das cores, existem cerca de 16 modelos disponíveis que utilizam várias combinações e onde predominam sobretudo os vermelhos. A lista completa de cores está disponivel no site da Mepps.
Como esta colher ainda é muito recente, não encontramos na net qualquer testemunho relativo à sua performance ou às suas qualidades. A reputação da Mepps e a construção sólida por detrás desta amostra parecem ser garantia de que a Aglia Brite será uma versão com muito potencial. No entanto, e como todos sabemos, só depois de a testar com trutas bravas é que conseguiremos avaliar a sua real eficácia 🙂
Assim, estamos muito curiosos para testar esta novidade da Mepps nas nossas águas. Seguramente que teremos oportunidade para isso na próxima época. Se entretanto tiverem a possibilidade de experimentar esta nova colher da Mepps, não se esqueçam de deixar aqui o vosso testemunho como comentário a este post. Será certamente importante para todos nós, influenciando muitas decisões de compra.
Abraço e boas pescarias …
Boas. Pessoalmente não me parece que vá a ter muito sucesso, talvez em América com truta arco íris funcione, mas na Europa a nossa truta castanha é muito manhosa. A Mepps tem várias medalhas clássicas algo parecidas com corpo redondo vermelho, das que a única que da bom resultado(segundo a minha opinião,claro) é a Black Fury, no verão, mas acho que mais pela combinação da sua pá preta e os pontos amarelos do que pelo “cu” vermelho. Meu pai que tem agora 67 anos pescou muita truta na Galiza quando era um moço, com a Mepps Aglia Long folha de oliveira com pá dourada e cu vermelho, mas deixou de ser eficaz, e já não se usa. Na temporada 2010 experimentei no Alfusqueiro com a Mepps Aglia Long nº 2 em Março, altura na que ia o rio com muito caudal, e não me deu nada. Acho que as nossas trutas precisam de iscos mais subtis, menos bizarros.
Mas na dúvida o melhor é experimentar. Quando era garoto e não tinha dinheiro, ia à pesca com meu irmão mais novo, pintávamos o corpo aparafusado das nossas colheres Ranger prata (pá prata e corpo prata) com verniz das unhas de cor vermelha, e naqueles dias meio escuros do inicio da temporada apanhava-mos alguma coisa, mas provavelmente pescávamos mais porque nos dava muita confiança trabalhar com amostras diferentes às dos outros pescadores e não por serem realmente mais eficazes, acreditar na amostra fazia-nos ter melhor desempenho.
Ola Pingo Doce!
Concordo contigo…por muita diversidade que haja no cesto, as amostram que acabam por ir para a agua sao sempre as mesmas! Da minha parte mepps agila com colheres prateadas e douradas com pintas vermelhas ou pretas e umas celta de vez em quando!
Todas as “invençoes” que tenho nunca apanharam nada…Por curiosidade, gosto da blackfury mas nunca apanhei nada com ela!
Abraço
Boas. Homem é assim, eu não uso frequentemente as Black Fury, foi só um exemplo de amostra “mais colorida” ou de “maior fantasia”, mas há ocasiões, que podem fazer a diferença, por isso nunca falta na minha caixa um par delas. Há dias que pelas suas condições climáticas deveriam ser bons para a pesca, e quando acontece que as trutas param de morder e ficamos aborrecidos, ou passa o tempo e pensamos que estamos a apanhar menos do que a priori seria esperável, paga a pena mudar de medalha e experimentar pelo menos durante um tempo com estas menos vulgares. É questão de estratégia. No meu povo um conhecido pescador dizia que as trutas já tinham tão vistas as medalhas mais usadas, que até lhe sabiam ler a marca. Acredite Miguel, que há rios muito batidos nos que os peixes já não reagem ás amostras, pelo menos não se enganam as trutas grandes, e não compensa pescar com colher. A minha experiência diz-me que não é necessário pôr colheres bizarras berrantes senão saber combinar bem formas e cores. Vou pôr um exemplo, temporada 2009, a minha temporada inaugural em Portugal, só pesquei com medalha, com peixes artificiais iniciei-me no 2010, o que usei basicamente foi: Março, Mepps TW/Ranger Cobre/Ranger Prata, Abril, Ranger Cobre/Mepps TW/Celta Pena de Gaio(verde,da que tinha boa experiência de toda a vida, mas tive de desistir por maus resultados), Maio e Junho, Mepps Comet dourada com pintas azuis/Sar Ouro pintas pretas, fim de temporada, estas duas últimas e a Black Fury. Agora, a temporada 2010 foi bem diferente, também os rios levavam maior caudal, e pesquei zonas distintas do rio. A 2011 quem sabe.
Boas. Concordo com o Pingo Doce. Também mantenho o meu stock diversificado de amostras. Mesmo as Mepps Aglia Long e outros modelos menos usados estão dentro do cesto à espera de acção. Já não foram poucas as vezes em que tiro uma amostra esquecida do cesto para tirar uma grande truta. Assim foi na abertura de 2006 com uma amostra simples sem marca e com uma construção esquisita que já estava no meu cesto há 6 anos. Rendeu 5 trutas e uma de kilo.
Eu quero ver se compro uma ou duas destas novas mepps, especialmente a dourada com corpo vermelho, para ver se são ou não eficazes. Mais que não seja devem dar bons resultados nas aberturas da Serra da Estrela ou nas barragens do Gerês 🙂 Mas também se não prestarem, escreve-se logo um post aqui no trutas para que não fiquem dúvidas!
Abraço
Boas!
Eu concordo com voçes…tambem tenho “invençoes” no cesto, e em alturas que as tradicionais nao funcionam, testo-as! Mas em 80 % dos casos uso as tradicionais, 10% para peixes artificiais e o restante para as “invençoes”!
Por exemplo, os meus trofeus da epoca foram tirados com a TW e com agila pintas pretas…
Mas tambem e bom inovar em sitios onde 90% das amostras que passam a frente do nariz delas sao as mesmas!
Abraço!